As formas e mais formas, que eu escrevo para você.
As vezes e mais vezes, que eu te olhei sem você ver.
Os beijos e mais beijos, que eu desejei sem perceber.
E você nem sequer notou.
As horas e mais horas, que eu passo lembrando de você.
As letras e mais letras, que eu escutei pensando em você.
As canções e melodias, que eu não cantei para você ver.
Mas eram feitas, eram escritas...
com esse amor, aqui do peito.
Esse amor que não tem jeito,
e nem remédio,
e nem defeito.
Que me confunde e me destrói.
Me corrói e me dá medo.
Hoje eu já não sou mais eu, e muito menos sou você.
Hoje eu sou um pouco mais de amor, um pouco mais,
do que um dia você sonhou ter.
Sou um pouco mais do meu desejo.
Sou um pouco mais do teu querer.
O querer sentir teu beijo...
teu cheiro, tua boca, meu prazer.
Sou mais eu, sou mais amor.
Que desabrochou feito uma flor.
Que exala o cheiro bom, talvez o da saudade
de tudo aquilo que ficou, e que se foi.
Aquilo que foi bom e que durou.
Aquilo que restou, do "meu" amor.
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